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domingo, 29 de agosto de 2010

A Fisiologia no uso da creatina

       Fonte: Revista Super Treino, edição nº 44


   Olá pessoal! Vou falar um pouco mais sobre a super estrela dos suplementos, mas agora falarei da função fisiológica, o que realmente acontece no corpo com a presença da creatina e qual é o real benefício desta substância.
         
          A creatina é um elemento produzido naturalmente no organismo para fornecer energia aos músculos. O corpo produz cerca de 2g dessa substância por dia, o que pode ser complementado pela alimentação, mas o fato dela poder ser amarzenada em abundância no tecido muscular faz sua suplementação ser importante.
         
Para praticantes de musculação, a creatina é muito eficiente, vou explicar o por quê:
  •  mais de 95% da reserva de Creatina no nosso corpo ficam nas células musculares, isso se traduz em energia imediata para exercícios curtos e potentes.
  • A creatina participa da síntese de ATP ( Adenosina Triphosphate ), molécula cuja energia potencial  pode ser facilmente mobilizada pela célula.
  • A suplementação com creatina favorece a rápida produção de ATP, com mais dessas moléculas o corpo será capaz de melhorar a performance em qualquer atividade que necessita de velocidade, força, e energia nos músculos.
  • A suplementação auxilia além da performance, potência e também no volume muscular.
  • Outra vantagem é que a creatina aumenta a quantidade de água no interior das células, mas não se confunda com retenção de líquido, além de um aumento no volume muscular, essa hidratação leva para dentro dos músculos muitos nutrientes importantes como, proteínas, vitaminas, aminoácidos, minerais entre outros.
          Então está aí mais alguns motivos para incluir a creatina no seus complementos alimentares. Bom Treino, e ótima suplementação.!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Enfim, Creatina é liberada no Brasil

Enfim a ANVISA libera o -tão polêmico-suplemento CREATINA, para a felicidade dos atletas.
Lei, a seguir, a noticia que foi divulgada no site da Anvisa.


                A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (26), novas regras para alimentos destinados a atletas. Entre as principais novidades, está a liberação do uso da creatina e da cafeína nesses alimentos. Para alguns atletas, o uso correto dessas duas substâncias auxilia no desempenho durante exercícios repetitivos de alta intensidade e curta duração e na resistência aeróbica em exercícios físicos de longa duração, respectivamente.
               Apesar de a liberação da creatina e da cafeína ser uma reivindicação antiga dos produtores de alimentos para atletas, só agora foram apresentadas evidências científicas que comprovaram a segurança de uso desses produtos como alimentos. Por isso, antes da publicação desta nova regulamentação, essas duas substâncias não podiam ser comercializadas na forma de suplementos destinados a atletas no Brasil.
              Entretanto, a diretora da Agência, Maria Cecília Brito, ressalta a importância desses alimentos só serem consumidos por atletas. “A evolução do conhecimento científico sobre nutrição indica que alimentos para atletas só devem ser consumidos pela parcela da população que pratica exercícios físicos de alta intensidade com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso”, afirma Maria Cecília.
            Para as pessoas que praticam atividade física com objetivo de promoção da saúde, recreação ou estética fica o alerta. “Essa parcela da população não deve consumir esse tipo de alimento, sem a orientação de um profissional competente. Uma dieta balanceada e diversificada é suficiente e recomendável para atender as necessidades nutricionais destas pessoas”, explica a diretora da Anvisa.
          Além disso, a Anvisa estabeleceu parâmetros para a comercialização de alimentos para atletas na forma de pack. Isso quer dizer que, com a nova regulamentação, diferentes alimentos poderão ser associados em porções individuais e envasados em uma mesma embalagem. Entretanto, cada produto que compõe o pack deverá ser registrado individualmente na Anvisa.
          Os aminoácidos de cadeia ramificada, conhecidos como BCAAs, não foram incluídos na categoria de alimentos para atletas. Apesar de não representarem risco para a saúde, esses alimentos não cumprem o efeito prometido: fornecimento de energia. As empresas terão 18 meses para se adaptar a nova regulamentação.
Rotulagem
           Em relação à rotulagem destes alimentos, as empresas deverão colocar a designação do produto em tamanhos de fonte no mínimo 1/3 do tamanho da marca. Além disso, todos os alimentos enquadrados nesta categoria deverão apresentar, em destaque e negrito, a seguinte frase de advertência: “Este produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por nutricionista ou médico”.
          Na rotulagem dos alimentos para atletas classificados como repositores hidroeletrolíticos poderão constar as expressões “isotônico” e “hipotônico”, desde que sejam obedecidos critérios específicos na composição do produto. Já as frases: “O consumo de creatina acima de 3g ao dia pode ser prejudicial à saúde” e “Este produto não deve ser consumido por crianças, gestantes, idosos e portadores de enfermidades” deverão constar nos suplementos de creatina.
Estudos
           A regulamentação da Anvisa de alimentos para atletas ficou em Consulta Pública por 90 dias e passou por duas reuniões técnicas de discussão do tema. Além disso, o assunto foi debatido por mais de dois anos em grupo de trabalho, com participação de pesquisadores e profissionais de universidades brasileiras, Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, Conselho Federal de Nutrição e Conselho Federal de Educação Física.