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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

TREINAMENTO PARA GESTANTES

Dando uma pesquisada na internet, achei um artigo bem interessante sobre treinamento para gestantes.

Neste artigo fala dos benefícios e riscos de treinamentos para gestantes e alterações fisiológicas em gestantes.

http://www.efdeportes.com/efd131/exercicios-fisicos-para-gestantes.htm

Boa Leitura!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

TREINAMENTO FUNCIONAL

Estava pesquisando sobre treinamentos e encontrei no site http://www.studiotreinamentofuncional.com.br/ um artigo bem interessante sobre treinamento funcional, é uma nova tendencia e que tá dando muito certo. Atualmente estou trabalhando com este tipo de treinamento. Leiam e esperem que gostem!!!


A moda faz com que muitas pessoas escolham uma determinada prática esportiva. Se olharmos por um lado, pensamos que realmente são interessantes estas tendências esportivas porque, pelo menos, tiram as pessoas da ociosidade e levam ao mundo do movimento e da saúde. Por outro lado é inevitável perceber que quando alguém inicia uma prática esportiva por causa da moda, geralmente não se dá continuidade a este exercício. É natural, pois muitos percebem que aquele esporte não é o que pensavam ser. Ou é muito difícil, ou precisa de equipamento caro, ou “CANSA MUITO”.  É até engraçado pensar que alguém deixa de praticar uma atividade física porque “cansa”. É claro que qualquer esporte ou exercício deixará você cansado. Ou melhor, o exercício DEVE fazer com que seu corpo seja desafiado e exigido e, conseqüentemente, deverá cansar. Pode ter certeza que isso é muito bom para sua saúde.
Outra frase que escuto muito de alguém que para de fazer um esporte ou atividade física é: “comecei a sentir dor”. Muitas vezes esta dor é no joelho, quadril, lombar etc. Logo após esta informação, pergunto: “Você se preparou para iniciar este esporte?”. A resposta normalmente é: “NÃO”.
Pense no seu corpo parado, sem exigência alguma por um longo tempo. Pode ser dias, semanas, meses ou anos. Você apenas trabalha. Passa algumas horas do seu dia sentado. Você está sempre no computador, no celular e só levanta para ir ao banheiro ou tomar aquele cafezinho amigo. O bom disso é que você já percebeu que precisa fazer alguma atividade física, pois a barriguinha já está aparecendo, subir escada nem pensar, pois cansa muito, pegar alguma coisa no chão é uma dificuldade e se agachar nem pensar, porque o joelho dói.
Você vai para casa e começa a assistir TV e vê a propaganda da corrida que terá daqui um mês na sua cidade e você pensa: “Corrida! Essa é a solução. Todo mundo corre e emagrece!”. Você começa aquela caminhada leve e em questão de dias já está dando aquela “corridinha”, sem cobranças ou estresse. Passadas duas semanas, já está percorrendo alguns kilômetros entre corrida e caminhada. Chega o dia da prova e você se junta a amigos que também correm e consegue completar os 5 km sem parar de correr. Vitória! Consegui! Agora percebe que é capaz e pode muito mais, pois seu amigos correm 10km, 16km, 21km e até 42km. Esse é o objetivo.
Neste momento, inicia-se uma outra fase da “corrida amiga”. As dores que começaram a aparecer. A lombar e joelhos doem. A primeira coisa que um amigo diz é: “Você precisa fazer um reforço muscular”. Você pensa “Bingo! Agora sim vou reforçar os músculos que “envolvem” o joelho e o abdômen que protege a lombar e as dores vão parar”. Posso dizer uma coisa? Você deveria ter feito isto antes de iniciar a correr! Mas tudo bem, comece o reforço.
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Então você programa que correrá 3 vezes na semana e fará musculação 2 vezes. Sua rotina será sair do trabalho e ir correr e no outro dia, sair do trabalho e ir à academia. Essa rotina é a mesma para 80% das pessoas que correm. Sabe qual é o grande problema nisto tudo além de ter iniciado a correr da forma errada, sem reforçar a musculatura antes? É que você passa o dia sentado e vai correr, em pé claro, e seu corpo muda totalmente de posição de flexão (quadril, joelhos, cotovelos, pescoço) para uma posição de extensão e somado a isso, muito impacto nas articulações. Mas não tem jeito, você precisa correr para entrar em forma, certo? No outro dia, você sai do trabalho (sempre sentado) e vai para a musculação. Que exercícios o professor manda você fazer para passar a dor nas costas? Abdominal! Maravilha! É só reforça o abdômen que a lombar estará protegida. Até o médico recomenda isso, não é? Você vai lá e FLEXIONA o tronco em torno de 100 vezes para “queimar a barriga”. Outro exercício que você faz é o “rosca bíceps” que serve para “trabalhar” o bíceps. Você vai lá e faz em torno de 30 à 45 vezes a FLEXÃO  do cotovelo. Também faz o “chuta-chuta” ou “cadeira extensora” que reforça a coxa (parte anterior ou da frente da coxa). Você SENTA na cadeira e estende o joelho. Deverá fazer também o “leg press”. Você SENTA na cadeira e empurra uma boa quantidade de peso. Além disso tudo, fará outros exercícios SENTADOS ou deitados.
Os dias passam e você percebe que a dor na lombar e joelho não passaram, mas você emagreceu. E pensa: “Isso que importa!”. O grande problema é que a dor não deixa mais você correr e você percebe que a sua postura não está nada boa.
Bem, lamento dizer, mas isso era mais do que certo que aconteceria.
1- Iniciar uma atividade física como a corrida necessita de cuidados mínimos com suas articulações. Você deveria antes de tudo, fortalecer seus músculos e articulações antes de correr.
2- Procure um professor competente que entenda de corrida e que tenha experiência nesta atividade para programar seu treino de forma adequada, sem atropelo no processo de progressão da corrida.
3- Pense que se há dor, alguma coisa está errada e você não depende disso para viver. Quero dizer que aquele papo que atleta vive com dor é verdade, mas você é um atleta? Vai ganhar dinheiro com isso? Sua vida depende disso? Se há dor pare e investigue antes que seja tarde demais.
4- Não sou contra a musculação, mas, definitivamente, não é a melhor solução para seu problema. Pense como você treina o reforço muscular. Você FLEXIONA o corpo, SENTA em máquinas, repetindo dezenas de vezes a mesma coisa. Mas você já passa horas sentado, não? Será que tem alguma coisa errada neste treino? Pode ter certeza que sim.
Pense na sua rotina diária e pense na corrida.
Seu dia é praticamente todo sentado. Tenho certeza absoluta que você precisa fazer exercícios que fujam do padrão de flexão. Você deve fazer exercícios que estendam a musculatura que normalmente está flexionada. Isso irá gerar uma reorganização estrutural e compensará as horas de má postura.
Esqueça os exercícios abdominais convencionais. Esqueça a aula de ABDOMINAL da academia. Isso Não te ajudará a melhorar sua corrida, muito menos ajudará a diminuir a dor nas costas. Aprenda como o abdômen funciona e que ferramentas podemos utilizar para fortalecê-lo.
Deixe para trás exercícios que movimente apenas uma articulação. Seu corpo sempre utilizará vários músculos ao mesmo tempo para se movimentar ou fazer força. É incompreensível ver um corredor fazendo os mesmo exercícios que um fisiculturista faz. Podem ter certeza que a culpa não é do corredor e sim do professor que o orienta.
A preparação física em qualquer esporte deve ser realizada com o objetivo de melhorar o rendimento esportivo sem gerar lesões. Esse é um princípio fundamental na preparação física. O ganho de massa muscular é imprescindível, mas não é o único objetivo. Exercícios que geram força global, são transferidos de forma mais natural e correta do que exercícios de força isolada. Isso que dizer que não adianta sentar em máquinas e fazer força nas pernas já que seu esporte exige que você esteja em pé, sem apoio algum, solto no espaço com exigência de força e resistência.
Querem uma dica de vários preparadores físicos de alto nível que trabalham com esportes de rendimento?  Jogue as máquinas fora! Treine de forma real, sem atalhos. Agache, empurre, puxe, pule. Faça do seu corpo uma maquina de locomoção. Se você corre, ensine ao corpo como correr de forma mais eficiente e não tente lutar contra a natureza muscular e articular sentando em máquinas que darão músculos, apenas músculos sem função.
Acreditem! Podem acreditar!

domingo, 2 de janeiro de 2011

CUIDADOS COM TENDÃO DE AQUILES

Há uns 20 dias tive uma surpresa bem desagradável. Por consequência de uma lesão antiga, e mal cuidada, meu Tendão de Aquiles se rompeu por completo. Por esse motivo resolvi pesquisar algumas lesões comuns com esse tendão e alguns cuidados/tratamentos possiveis para se ter uma boa recuperação e poder voltar as atividades normais sem medo.


                  As alterações que podem ocorrer no tendão de aquiles de atletas compreendem as paratendiites, tendinites, bursite retrocalcaneana e ruptura do tendão.



PARATENDINITE
É a inflamação do paratendão que pode ocorrer com ou sem o envolvimento do tendão. O paratendão pode inflamar por erro de treinamento, calçado inadequado, encurtamento muscular do tríceps sural, aquecimento ou alongamento inadequados.
O atleta apresentará dor na região posterior do calcanhar que piora com a atividade física, estando frequentemente relacionado ao aumento abrupto da carga de treinamento.

O exame físico demonstra aumento da sensibilidade à palpação da região do tendão calcâneo, edema localizado, calor local, claudicação.


TENDINOSE

A tendinose parece ser um processo degenerativo relacionado à idade que pode ocorrer sozinho ou associado com a paratendinite. Uma avaliação histológica revelou hipercelularidade, proliferação vascular e uma estrutura de fibras anormal, diferente de um processo inflamatório.

Ao exame, encontra-se dor à palpação sobre a inserção do tendão ou cerca de 4 cm acima, freqüentemente associado com edema. O paciente se queixa de dor na deambulação e piora quando fica muito tempo em pé.



BURSITE RETROCALCANEANA

É caracterizada pela inflamação da bursa retrocalcaneana, que se encontra ter o calcâneo e o tendão de Aquiles, estando algumas vezes associado ou a tendinopatia ou a paratendinite e freqüentemente há uma tuberosidade posterior e superior proeminente, denominada deformidade de Haglund.

Ao exame o paciente apresentará edema e dor medial e lateral ao tendão de Aquiles.



RUPTURA DO TENDÃO DE AQUILES

A ruptura do tendão de Aquiles tipicamente ocorre após uma dorsiflexão forçada e o paciente tem a sensação de que levou uma pedrada ou um chute na panturrilha, devido a forte dor que sente no local. Apesar da dor súbita, muitas vezes o atleta chega ao atendimento médico praticamente sem dor, caminhando com certa dificuldade e impossibilitado de fixar nas pontas dos pés.

Ao exame, encontra-se edema no local, dor à palpação e freqüentemente é palpável um defeito no local da ruptura. Um exame clássico para diagnóstico é o teste de Thompson, que consiste em posicionar o paciente em decúbito ventral e a seguir o médico realiza a compressão da panturrilha com a mão. Se não houver a flexão plantar do pé ou uma grande diminuição desta, estará confirmado o diagnóstico de ruptura do tendão de Aquiles.


TRATAMENTOS

Paratendinite, Tendinose e Bursite Retrocalcaneana

Estas patologias são adequadamente tratadas com repouso, aplicação de gelo, administração de anti-inflamatórios e tratamento fisioterápico. O tratamento cirúrgico é exceção.

Ruptura do Tendão de Aquiles

Têm sido publicados diversos trabalhos sobre o tratamento do tendão de Aquiles roto, alguns defendendo o tratamento conservador, outros o tratamento cirúrgico
A maioria dos autores recomendam o tratamento cirúrgico, devido a menor taxa de re-ruptura e o rápido retorno a atividade.


fonte: www.copacabanarunners.net/tendao-de-aquiles.html