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domingo, 3 de maio de 2009




Geneterapia







  • É uma Terapia Genética para recuperar músculos afetados pela idade ou por doença.







    Doping Genético


    Tratamentos que regeneram músculos, revigoram-nos e os protegem do envelhecimento estão em testes para combater doenças musculares. Entre esses tratamentos, há terapias que dão aos pacientes um gene sintético que produz, por anos, grandes quantidades de substâncias que promovem o crescimento dos músculos. Esse tipo de geneterapia pode transformar a vida de idosos que sofram de “distrofia muscular”.
    Mas é também, infelizmente, a realização de um sonho para um atleta adepto do doping.
    Não é possível distinguir as substâncias produzidas por esse gene de seus correspondentes naturais, e elas só são fabricadas localmente, no tecido muscular. Nada chega à corrente sangüínea; portanto, não há o que detectar no sangue ou na urina.
    Acredita-se que, em pouco tempo, a superação dos recordes será desumana e teremos atletas fazendo 100 m rasos em 4 segundos.

    Chegará um tempo em que manipular o DNA será tão comum para obter uma melhora no desempenho competitivo, que breve estaremos prestes a ver uma das últimas olimpíadas sem atletas geneticamente modificados.


    Como aplicar?


    Existem várias formas de se realizar o doping genético. A primeira é a injeção direta de genes, através da fabricação de uma célula com conteúdo genético modificado. Depois de cultivada em um meio específico ela pode ser reimplantada diretamente na célula muscular do atleta. Isso poderia, de certa forma, moldar as características genéticas da célula muscular do atleta para uma determinada modalidade como as fibras musculares são capazes de absorver e “aceitar” o DNA artificial, com esta injeção poderíamos transformar um maratonista, resistente a provas longas, num exímio velocista.
    Outro método conhecido é a utilização de vírus portadores de genes modificados. Inoculando alguns tipos de vírus, que podem ser manipulados, seria feito uma modificação no conteúdo genético do vírus, incluindo um outro gene artificial, como exemplo; a eritropoetina -substância muito usada no doping convencional e também produzida pelo próprio organismo relacionada com a produção de glóbulos vermelhos que, por sua vez, são responsáveis pela oxigenação dos tecidos e dos músculos, principalmente durante os exercícios. Um novo gene que seria injetado no corpo através de um vírus faria o músculo produzir mais eritropoetina do que o normal, melhorando a performance aeróbica do atleta, já que seu organismo incrementaria a produção de glóbulos vermelhos e os músculos teriam um conseqüente ganho no aproveitamento de oxigênio para obtenção de energia.


    Resumindo:


    O crescimento e a recuperação muscular são controlados por sinais químicos, que por sua vez são regulados por genes. A perda muscular devido à idade ou a doença pode ser revertida pelo aumento ou pelo bloqueio desses sinais, com a adição de um gene sintético, mas os atletas poderiam usar a mesma técnica para aumentar o tamanho, a força e a resistência do músculo, e o tratamento seria indetectável.
    Quando a terapia genética entrar em uso clínico, será difícil evitar seu abuso, mas a maneira de encarar esse melhoramento biológico também pode mudar.



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